Tiroteio em igreja mórmon nos EUA deixa 1 morto e 9 feridos; prédio também pegou fogo
Ataque em Michigan reacende debate sobre violência armada e segurança em templos religiosos. Trump classificou episódio como “outro ataque aos cristãos” e prometeu apoio federal às investigações.
INTERNACIONAL


Neste domingo (28), um tiroteio dentro de uma igreja mórmon em Grand Blanc, Michigan, deixou uma pessoa morta e outras nove feridas. O atirador também morreu, segundo a polícia local. Pouco depois dos disparos, o prédio foi tomado por um incêndio, cuja origem ainda não foi esclarecida.
Equipes de emergência isolaram a região, enquanto bombeiros trabalharam para conter as chamas. Apesar do impacto, as autoridades garantiram que não há ameaça contínua ao público.
Contexto essencial
O ataque ocorreu na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a cerca de 80 km de Detroit. A violência em templos religiosos não é novidade nos Estados Unidos, país que já registrou episódios semelhantes em igrejas batistas, sinagogas e mesquitas ao longo da última década.
O caso também se soma ao cenário de frequentes tiroteios em massa no país, que reacendem o debate sobre acesso a armas de fogo, medidas de prevenção e apoio às comunidades atingidas.
Além das vítimas diretas, a tragédia atinge a comunidade mórmon local, que agora lida com trauma, luto e insegurança em um espaço que deveria ser de acolhimento espiritual. Para os moradores da região, o fechamento temporário da área e a destruição parcial da igreja representam perdas materiais e simbólicas profundas.
O que sabemos até o momento
- 1 pessoa morta e 9 feridas confirmadas. 
- Atirador morto no local, segundo autoridades. 
- Igreja completamente evacuada e estrutura comprometida pelo fogo. 
- O FBI assumiu a coordenação da investigação federal. 


O presidente Donald Trump afirmou que a “epidemia de violência precisa acabar imediatamente” e prometeu apoio federal à polícia de Grand Blanc. Ele também classificou o ataque como mais um episódio contra cristãos nos EUA.
Imagens divulgadas nas redes mostraram fumaça intensa saindo do prédio enquanto bombeiros tentavam conter o incêndio. Líderes religiosos da comunidade mórmon pediram orações e solidariedade às famílias das vítimas.
Casos semelhantes, como o massacre em uma igreja batista no Texas em 2017 e o ataque em uma sinagoga em Pittsburgh em 2018, demonstram que templos religiosos continuam sendo alvos vulneráveis. A repetição desses episódios reforça as críticas à ausência de políticas mais rígidas de controle de armas.
O que observar
As autoridades investigam se o incêndio foi provocado pelo próprio atirador ou se teve outra origem. O andamento das investigações deve esclarecer também as motivações do crime.
Organizações de direitos civis e grupos religiosos devem intensificar o debate sobre a necessidade de medidas de segurança mais rígidas em espaços de culto.
O ataque em Michigan é mais um lembrete doloroso da violência recorrente nos EUA. Enquanto a comunidade se une em luto, o país volta a discutir até quando episódios como este seguirão sendo tratados como tragédias isoladas e não como reflexo de um problema estrutural.
Qual sua opinião: a solução está em mais segurança nos templos ou em leis mais duras contra o armamento?


