Novos Tremores Abalam o Afeganistão Após Terremotos que Deixaram Mais de 2 Mil Mortos

O Afeganistão foi atingido por uma nova série de terremotos nesta quinta-feira (4), em uma região que já está devastada por abalos sísmicos que, no início da semana, mataram mais de 2.200 pessoas e deixaram milhares de desabrigados. Os novos tremores, de magnitudes 5,6 e 4,7, segundo dados do USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos), atingiram o sudeste do país, a cerca de 150 km da capital, Cabul. O GFZ (Centro Alemão de Pesquisa em Geociências), por sua vez, registrou o segundo tremor com uma magnitude ainda maior, de 6,3. A nova tragédia agrava a crise humanitária no país, que enfrenta uma escassez crítica de recursos e a falta de abrigo para a população.

O primeiro tremor, de magnitude 4,7, foi registrado na região de Jalalabad. Pouco tempo depois, o segundo, de magnitude 5,6, atingiu a região de Asadabad. Ambos os epicentros foram a uma profundidade de 10 quilômetros. A nova série de terremotos em uma região já castigada por abalos sísmicos se torna um problema de segurança e de logística para o país, que ainda não conseguiu se recuperar da última tragédia. O Afeganistão é um país propenso a fortes terremotos, o que torna a sua recuperação ainda mais difícil.

A nova série de terremotos é uma consequência da tragédia que ocorreu no início da semana. Uma série de tremores mais fortes no leste do Afeganistão matou mais de 2.200 pessoas e feriu mais de 3.600, em um dos piores desastres naturais da história recente do país. Os terremotos destruíram vilarejos inteiros, deixando milhares de pessoas desabrigadas e sem acesso a alimentos e água potável. O Reino Unido, a Organização das Nações Unidas (ONU) e outras agências humanitárias têm enviado ajuda de emergência ao país, mas os grupos de ajuda alertam que a necessidade de suprimentos é crítica.

A nova onda de tremores agrava ainda mais a crise humanitária no Afeganistão. Com milhares de pessoas desabrigadas e feridas, há uma necessidade crítica de alimentos, abrigo e suprimentos médicos. A falta de recursos e a dificuldade de acesso a algumas regiões do país tornam a situação ainda mais difícil. A ONU e outras agências humanitárias têm trabalhado incansavelmente para levar ajuda à população, mas a magnitude do desastre é tamanha que a resposta ainda não foi suficiente. A nova série de terremotos é um lembrete sombrio de que o desastre está longe de ter um fim.