Justiça manda prender Oruam; rapper foi indiciado por 6 crimes

Na noite de segunda-feira (21), agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio de Janeiro tentaram cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente apontado como segurança do Comando Vermelho. O jovem estava na casa do rapper Oruam, localizada no Joá, Zona Oeste do Rio.

🔥 Confronto e indiciamento

Durante a ação, Oruam e outros indivíduos lançaram pedras contra os policiais, atingindo viaturas e ferindo ao menos um agente. Em meio ao confronto, o rapper se identificou como “filho de Marcinho VP”, um dos líderes do Comando Vermelho, e fugiu para o Complexo da Penha, onde gravou e divulgou vídeos desafiando a polícia.

Com isso, o cantor foi indiciado por:

Associação ao tráfico de drogas

Tráfico de drogas

Resistência qualificada

Lesão corporal

Desacato

Dano ao patrimônio público

⚖️ Pedido de prisão preventiva

Diante da gravidade dos fatos e da postura provocadora de Oruam após a fuga, a Justiça do Rio de Janeiro solicitou sua prisão preventiva. A polícia considera que há risco de continuidade da prática criminosa.

🧭 Repercussão e contexto

O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que o próprio Oruam se autodeclarou “marginal faccionado” nas redes sociais, ao publicar vídeos em que exaltava o Comando Vermelho. Essa manifestação pública é tratada como indício de envolvimento direto com a facção.

Essa não é a primeira vez que o artista se envolve em polêmicas com a polícia. Em fevereiro deste ano, ele foi detido por manobras perigosas durante uma blitz. Em outra ocasião, foi acusado de abrigar um traficante foragido em sua casa.

📝 Detalhes do caso

O adolescente que seria apreendido tem 17 anos e é acusado de roubo, sendo apontado como segurança do traficante “Doca”, um dos líderes do Comando Vermelho.

Após a fuga, Oruam foi recebido no Complexo da Penha por moradores e continuou publicando conteúdos desafiadores.

Os vídeos em que ele afirma ter ligação com o crime organizado são considerados confissões públicas e estão sendo analisados como provas pela Polícia Civil.

Fonte:

G1, CNN Brasil, R7, InfoMoney, O Tempo