Israel segue ofensiva em Gaza mesmo após apelos de Trump e nega plano de paz imediato
Portavoz militar alerta que “retornar é extremamente perigoso”; Hamas aceita negociar sob pressão
INTERNACIONAL


Mesmo após o presidente Donald Trump pedir cessar-fogo imediato e o Hamas sinalizar disposição para negociar, o exército israelense reforça que continuará sua ofensiva em Gaza. Em comunicado, o porta-voz das Forças Armadas de Israel alertou que “retornar à cidade é extremamente perigoso”, orientando civis a evitar áreas de operação militar.
O recuo retórico e a mudança tática
Horas depois das críticas internacionais, o Exército israelense afirmou que adotará postura de operações defensivas como parte da “primeira fase” de plano mediado pelos EUA. Apesar disso, as tropas não recuaram, e bombardeios foram registrados de madrugada — pelo menos 7 mortes em Gaza foram confirmadas nas últimas horas, incluindo crianças atingidas em tendas no sul do território.
O Hamas declarou estar pronto para iniciar negociações de paz e liberar reféns, sob condições que não comprometam sua autonomia. Ao mesmo tempo, Israel bloqueou a estrada principal para a Cidade de Gaza, impedindo retornos e reforçando o cerco. A tensão cresce entre ofensiva militar e diplomacia forçada.
O custo humano e o cenário humanitário
A ofensiva contínua agrava a situação já crítica em Gaza, com vítimas civis, destruição de infraestrutura e deslocamentos em massa. A estratégia de bloquear estradas, aliada à manutenção de operações militares, intensifica o risco à população que permanece no enclave.
Próximos passos esperados
Apesar das declarações de apoio à negociação, a ofensiva pode seguir ou até se intensificar, dependendo de respostas do Hamas e da diplomacia internacional. O embate entre pressão política, conta de vidas civis e objetivos estratégicos será decisivo nos próximos dias.


