Governadores Saem na Frente e Criam 'Escudos' Para Empresas Brasileiras Contra Ameaça de 'Tarifaço' dos EUA!

Atenção, empresários e trabalhadores! Em uma corrida contra o tempo e com o olhar fixo no cenário internacional, governadores de diversos estados brasileiros estão mostrando proatividade e agindo para proteger as empresas exportadoras do país. O motivo? A ameaça de um "tarifaço" de 50% nas importações brasileiras, anunciada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, com previsão de entrar em vigor já em 1º de agosto, caso ele retorne à presidência.

Enquanto a equipe econômica do governo federal ainda trabalha em suas estratégias, alguns estados já estão com a mão na massa, lançando pacotes de socorro que podem ser um verdadeiro alívio para quem faz negócios com os Estados Unidos.

Quem está se mexendo?

• Goiás na Vanguarda: O governador Ronaldo Caiado (União) foi um dos primeiros a agir. Ele lançou um programa que oferece linhas de crédito com juros abaixo do mercado (menos de 10% ao ano!), com uma condição importante: as empresas que pegarem o empréstimo precisam manter os empregos. Essa iniciativa será garantida por um fundo com créditos de ICMS, somando mais de R$ 628 milhões. Goiás, apesar de não ser o maior exportador para os EUA, movimentou mais de US$ 408 milhões em 2024.

• São Paulo Não Fica Para Trás: Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do estado que mais exporta para os EUA (impressionantes US$ 13,6 bilhões em 2024!), também anunciou uma linha de crédito robusta de R$ 200 milhões. As condições são atraentes: taxas a partir de 0,27% ao mês + IPCA, até 60 meses para pagar, 12 meses de carência e limite de até R$ 20 milhões por empresa. Um respiro para os grandes exportadores paulistas!

• Rio de Janeiro e Espírito Santo Também Agem: No Rio, Cláudio Castro (PL) já montou um grupo de trabalho para "atenuar o tarifaço" e encontrar soluções. O Espírito Santo, comandado por Renato Casagrande (PSB) – que é aliado do governo federal – também está formando um comitê para proteger seu estado, que exportou US$ 3,1 bilhões para os EUA. Eles vão dialogar com o setor produtivo e o governo federal para encontrar medidas tributárias e linhas de crédito. O Rio de Janeiro exportou US$ 7,2 bilhões para os EUA.

Por que a pressa?

A preocupação é real. O impacto de tarifas tão altas pode desorganizar cadeias produtivas, aumentar custos e, consequentemente, colocar empregos em risco. A agilidade dos governadores mostra a seriedade com que a situação está sendo tratada em nível estadual, buscando alternativas enquanto se aguardam posicionamentos e ações mais amplas do governo federal.

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