Conselheiro de Trump promete lutar pela liberdade de Bolsonaro

Jason Miller, aliado próximo de Donald Trump, afirmou que não descansará até ver o ex-presidente Jair Bolsonaro livre da prisão domiciliar.

NOTICIAS

8/10/20251 min read

 Donald Trump caminha e conversa com um homem de terno, com outras pessoas ao fundo.
 Donald Trump caminha e conversa com um homem de terno, com outras pessoas ao fundo.

O conselheiro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, declarou neste domingo (10) que vai manter seus esforços até que o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) seja libertado.
A mensagem foi publicada na rede social X (antigo Twitter):

“Para deixar claro, eu não vou parar, não vou desistir, nunca vou ceder, até que o presidente @jairbolsonaro seja livre!!!”

A postagem foi uma resposta a um internauta que sugeriu ser “mais importante o impeachment de [Alexandre de] Moraes do que libertar Bolsonaro”.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde segunda-feira (4), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A medida foi decretada sob acusação de descumprimento de medidas cautelares.

As restrições impostas incluem:

  • Proibição de visitas, exceto advogados e pessoas autorizadas pelo STF;

  • Proibição de uso de celular ou comunicação por terceiros;

  • Proibição de contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras;

  • Proibição de uso de redes sociais.

O descumprimento de qualquer regra pode levar à prisão preventiva imediata.

 Jair Bolsonaro em pé, com camisa de futebol do Goiás, ao lado de dois homens.
 Jair Bolsonaro em pé, com camisa de futebol do Goiás, ao lado de dois homens.

A defesa afirma que o ex-presidente não descumpriu nenhuma medida. Advogados argumentam que a participação de Bolsonaro em uma chamada de vídeo, feita por seu filho Flávio durante manifestação no Rio de Janeiro, não configura crime nem violação das restrições.

Segundo a nota assinada pelos advogados Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser:

“A frase ‘Boa tarde, Copacabana. Boa tarde meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos’ não pode ser compreendida como descumprimento de medida cautelar.”